O Sr. Tatsuo Fujikawa, que foi o primeiro diretor geral e secretário-chefe da União dos Familiares do Emigrantes Pioneiros Japoneses (fundada em julho de 1962 pelos familiares dos emigrantes), , construiu o Templo Kannon de Fujimi com seus próprios recursos.

Essa estória começa dez anos antes, em outubro de 1968. À época, o Sr. Fujikawa exercia a função de secretário-chefe da União dos Parlamentares Emigrantes (posteriormente denominado de União dos Congressistas da América Latina), oportunidade quando foi realizada, pela primeira vez, uma inspeção detalhada das condições em que os emigrantes japoneses se encontravam pelo mundo afora.

Tocado pelos emigrantes japoneses que faleceram sem ter alcançado seus objetivos, o sr. Fujikawa torna-se monge no Monte Koya, em Wakayama, no Japão, em novembro de 1973. Após retornar ao Brasil, constrói no município de Suzano, no Estado de São Paulo, o templo Kannon Fujimi do Brasil no templo Kongoji em 1990.

O sr. Fujikawa desaparece e é considerado morto em 20 de setembro do mesmo ano, durante a peregrinação pela Vila Amazônia, distrito do município de Parintins (AM). 　A história do sr. Fujikawa não é conhecida como parte da história oficial, mas o diretor cinematográfico Jun Okamura fez um valioso documentário em 3 partes. 　Desde então, pessoas como a a fotógrafa Michiko Sasaki – esposa do sr. Fujikawa –, os ex-intercambistas da Associação Nipo-Brasileira de Intercâmbio Cultural, que têm cuidado da limpeza do templo Kannon, e Shushin Ito, nosso guia turístico, têm atuado como guardiões do templo.